sábado, 30 de outubro de 2010

Senhor, Cumpra-se a tua vontade nestas eleições!


“Edith Schaeffer, filha de missionários, conta a história do dr. Hoste, o sucessor de Hudson Taylor como diretor da Missão para o Interior da China, que orava todos os dias durante uma caminhada de quatro horas. Ele considerava esta tarefa sua principal responsabilidade na qualidade de líder da missão e mencionava o nome de cada missionário e de cada um de seus filhos. Passados poucos anos, porém, o presidente Mao expulsaria 7 mil missionários da China, incluindo aqueles por quem Hoste orava. Eles se mudaram para outros lugares, como Filipinas, Hong Kong e Singapura, consternados com o que poderia acontecer com a frágil igreja daquele pais, agora destituída de ajuda externa. Na ausência deles, sob um regime ditatorial que proibia a pregação do evangelho de Cristo, irrompeu o maior reavivamento da História, em termos numéricos. O que aconteceu na China, e o que esta acontecendo agora, ultrapassa todos os sonhos contidos nas petições dos missionários da década de 1950”. Philip Yancey – Oração p301

Quando os missionários que estavam na China foram perseguidos pelos comunistas, o que a igreja tentou fazer? Qual era o foco da oração? Será que oraram, “Senhor coloca uma barreira na frente destes comunistas!!!”  “Senhor abre as portas para a pregação do Evangelho”. Tenho certeza que muitos oraram: “Senhor faça-se a Tua vontade em nossas vidas!” O que aconteceu? Todos foram expulsos da China! E o que a História tem mostrado? Que o Evangelho por causa da proibição na China, se espalhou por toda a Ásia. E na China, sem os missionários e com a perseguição comunista, nasceu a maior igreja do mundo. E produziu a classe de “crentes” mais corajosa desde os tempos da igreja primitiva. E então  como deverá ser a nossa oração pelo nosso Brasil, Senhor faça isto ou faça aquilo? Não a nossa oração deverá ser "Senhor faça-se a Tua vontade!" e "Senhor quero ser instrumento de sua vontade!".


“Tenho uma amiga no Japão que providencia recursos para a igreja clandestina chinesa e também participa de cultos entre os irmãos da China. 
Certo dia, perguntei-lhe: “Como oram os cristãos chineses? As orações deles diferem do que ouvimos nos Estados Unidos ou no Japão?”. Ela respondeu que as orações na China seguem de perto o padrão do pai-nosso. A igreja expandiu-se muito entre as classes mais baixas, e quando eles pedem o pão de cada dia e a libertação do mal, querem dizer literalmente isso.
Ela continuou: “Ouvi cristãos chineses orando pelos chefes de governo, mas nunca pela mudança de governo — mesmo nas áreas em que se perseguem as igrejas não oficializadas. Oram com muita praticidade, agradecendo a Deus pela graça de hoje, pedindo a proteção de amanhã. Dizem a quem os visita: “Não ore para que eu saia da prisão; por favor, ore para que eu tenha coragem e força a fim de testemunhar sem medo na prisão e não perder a fé”   Phillip Yancey – Oração  P.296

Eu como cristão fico pensando, qual deve ser a essência de nossa luta? Qual deve ser o foco da nossa oração? E as nossas armas? Qual arma devemos usar na nossa militância?
Será que devemos aderir aos ‘boicotes’, acionar a nossa bancada na Câmara ou no Senado, usar a Internet? Pelo que eu sei estas não são as armas do cristão que quer ver, e deixar Deus agir.  O Senhor nos orienta a usarmos as armas da oração, do estudo da Palavra para termos discernimento, do testemunho, da graça, da misericórdia, do amor para com aqueles que nos fazem oposição. Conforme a própria Palavra diz: “Porque embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas de nossa milícia não são carnais e sim poderosas em Deus para destruir fortalezas; anulando nós, sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.” 2 Co 10.4-6  Será que isto para nós é apenas mais uma ideologia, ou deve ser a nossa forma de pensar e agir?

Hoje é sábado, véspera do segundo turno das eleições, em alguns Estados também para governadores.
Vou obedecer a lei e votar, mas não estou preocupado com quem vai ganhar. Não sei se teremos salvador da pátria e muito menos carrasco dos crentes. Mas teremos um eleito (a)  que vai ter a permissão de Deus para governar o Brasil, para o bem ou para o mal. Terá autoridade concedida por Deus, embora não sabemos com que coração governará. 

Louvado seja o Senhor!

Nicacio Moura

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